Em muitas culturas,
as pessoas homossexuais são frequentemente passíveis de preconceito e
discriminação. Como membros de muitos outros grupos minoritários que são
objetos de preconceito, elas também são sujeitas a estereótipos, o que
acrescenta à marginalização. O preconceito, a discriminação e os estereótipos
são as prováveis formas de homofobia e heterossexismo que, são atitudes
negativas e contra o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo.
A Lei da Homofobia
criada em 2006, cita uma extensa lista de crimes cometidos por uma parte da
sociedade que discrimina negros, mulheres, pessoas de outras religiões e
homossexuais. Ela faz valer o direito de igualdade e a punição de preconceitos
contra homossexuais, bissexuais e transgênero. A partir deste passo importante
na Constituição que garante direitos ao homossexualismo, este grupo vem
quebrando cada vez mais tabus e lutando de todas as formas para exercer suas
opções sexuais na sociedade.
Os homossexuais
ganham direitos civis e constitucionais que os privilegiam quanto cidadãos.
Através desses direitos os GLBT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e
transexuais) podem perante a lei solicitar a efetivação do casamento civil e
também diante desta união o direito de adoção legal de uma criança seguindo
todos os limites propostos pela legislação, formando um núcleo familiar. Estes
são pontos favoráveis para duas pessoas do mesmo sexo manter uma vida normal e
não discriminada no ciclo social.
O maior grito de liberdade sexual acontece
todos os anos na maior passeata gay do Brasil, em São Paulo, a chamada “Parada
Gay”. Encontro de GLBT, visto que todo ano cresce o número de pessoas
participantes desse movimento. Este grupo apresenta uma parcela mínima na sociedade
em relação ao número total da população brasileira, entretanto, quando nos
deparamos com o movimento gay vemos essa parcela aumentar significativamente.
Diante deste assunto
polêmico temos dois pontos de vista na sociedade: o Constitucional, representado
pelo parlamento e o meio religioso, a igreja. O parlamento não se dispõe de
leis e não igualam todos os tipos de opções sexuais, visto que não existem na
Constituição argumentos jurídicos contra esse grupo. Esse grupo trata dos preconceitos
criados no meio social, embora não se admita nos dias atuais este tipo de
comportamento e opção sexual. A igreja apresenta-se como um grande crítico
contra o homossexualismo, atendo-se a conceitos religiosos. Os religiosos são
contra pelo fato de quebrar o pensamento tradicional da união de uma família,
sendo representada pelo homem e a mulher.
A sociedade deve usar
a razão, entender em que século se vive e o quanto o pensamento e os direitos
são livres diante da Constituição. Deixar de lado seus preconceitos e discriminações
contra o novo grupo que faz parte da sociedade, formando um convívio social sem
discriminação sexual.
Thatiane Campos - 1DIV3/ UNAMA
Aluna do Curso de Direito
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