sexta-feira, 15 de junho de 2012

O TABU DO HOMOSSEXUALISMO


Em muitas culturas, as pessoas homossexuais são frequentemente passíveis de preconceito e discriminação. Como membros de muitos outros grupos minoritários que são objetos de preconceito, elas também são sujeitas a estereótipos, o que acrescenta à marginalização. O preconceito, a discriminação e os estereótipos são as prováveis formas de homofobia e heterossexismo que, são atitudes negativas e contra o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo.
A Lei da Homofobia criada em 2006, cita uma extensa lista de crimes cometidos por uma parte da sociedade que discrimina negros, mulheres, pessoas de outras religiões e homossexuais. Ela faz valer o direito de igualdade e a punição de preconceitos contra homossexuais, bissexuais e transgênero. A partir deste passo importante na Constituição que garante direitos ao homossexualismo, este grupo vem quebrando cada vez mais tabus e lutando de todas as formas para exercer suas opções sexuais na sociedade.
Os homossexuais ganham direitos civis e constitucionais que os privilegiam quanto cidadãos. Através desses direitos os GLBT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais) podem perante a lei solicitar a efetivação do casamento civil e também diante desta união o direito de adoção legal de uma criança seguindo todos os limites propostos pela legislação, formando um núcleo familiar. Estes são pontos favoráveis para duas pessoas do mesmo sexo manter uma vida normal e não discriminada no ciclo social.
 O maior grito de liberdade sexual acontece todos os anos na maior passeata gay do Brasil, em São Paulo, a chamada “Parada Gay”. Encontro de GLBT, visto que todo ano cresce o número de pessoas participantes desse movimento. Este grupo apresenta uma parcela mínima na sociedade em relação ao número total da população brasileira, entretanto, quando nos deparamos com o movimento gay vemos essa parcela aumentar significativamente.
Diante deste assunto polêmico temos dois pontos de vista na sociedade: o Constitucional, representado pelo parlamento e o meio religioso, a igreja. O parlamento não se dispõe de leis e não igualam todos os tipos de opções sexuais, visto que não existem na Constituição argumentos jurídicos contra esse grupo. Esse grupo trata dos preconceitos criados no meio social, embora não se admita nos dias atuais este tipo de comportamento e opção sexual. A igreja apresenta-se como um grande crítico contra o homossexualismo, atendo-se a conceitos religiosos. Os religiosos são contra pelo fato de quebrar o pensamento tradicional da união de uma família, sendo representada pelo homem e a mulher.
A sociedade deve usar a razão, entender em que século se vive e o quanto o pensamento e os direitos são livres diante da Constituição. Deixar de lado seus preconceitos e discriminações contra o novo grupo que faz parte da sociedade, formando um convívio social sem discriminação sexual.  

Thatiane Campos - 1DIV3/ UNAMA
Aluna do Curso de Direito

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