sábado, 9 de julho de 2016

RELIGIÕES: MATRIZES AFRICANAS, QUAIS SUAS INFLUÊNCIAS EM BELÉM-PARÁ


Universidade Federal do Pará
Instituto de Letras e Comunicação
Faculdade de Letras- FALE
Disciplina: Tecnologias Educacionais e Ensino de Língua Portuguesa
Docente: Ivânia Neves
Cristina Queiroz, Delson Sales, Jane Carla, 
Ruth Helena, Iolanda Barbosa


INTRODUÇÃO

As matrizes africanas religiosas têm percorrido um longo caminho na construção da cultura religiosa brasileira, sendo praticadas também no estado do Pará, onde são referendadas com grandes manifestações culturais. Essas manifestações estão presentes em todo o território paraense, podemos citar entre eles a festa de Iemanjá- comemorada pelos umbandistas paraenses todos os anos no mês de dezembro, realizada na praia do Outeiro em Icoaraci, atraindo milhares de seguidores que fazem oferendas e pedidos para Iemanjá.
FOTO 01: A Festa de Iemanjá em Outeiro
Fonte:
 http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2014/05/festa-de-iemanja-vira-patrimonio-cultural-imaterial-do-para.html. Acesso em: 01 jul. 2016
As religiões de matrizes africanas são consideradas uma das principais culturas do País. Essas religiões de matrizes africanas foram incorporadas à cultura brasileira há muito tempo, quando os/as primeiros/as africanos/as escravizados/as desembarcaram no país e encontraram em sua religiosidade uma forma de preservar suas tradições, idiomas, conhecimentos e valores trazidos da África.
E, assim, como quase tudo que fazia parte deste universo, tais religiões – apesar de sua influência e importância na construção da cultura nacional – também foram perseguidas e, em determinados momentos históricos, até proibidas. Atualmente, os ataques mais expressivos às religiões de matriz africana vêm das chamadas religiões ‘neopentecostais’, que comumente as rotulam de ‘culto aos demônios’, ‘crendices’ e ‘feitiçarias’.
Segundo Barbeiro, a transmissão a heranças culturais entre gerações, a conversação dos jovens com herança cultural acumulada ao longo de, pelo menos, 25 séculos e a outra, a capacitação, a formação de capacidades, destrezas e competências que permitam aos alunos sua inserção ativa no campo de trabalho e profissional.     (2014, p.10).
Toda essa ignorância com relação a essas culturas gera um ambiente propício para intolerância, proporcionando sofrimento aos praticantes e a todos/as aqueles/as que fazem parte da população negra, que tem os seus direitos de pertença e identidade racial muitas vezes negado em função do racismo. Cabe à escola contribuir para amenizar esse tipo de problemática, que inúmeras vezes ocorre dentro do ambiente escolar, gerando desconforto e exclusão social até mesmo entre alunos.
Outra situação identificada é o tratamento dado pelos organismos oficiais à afro religiosidade. Como exemplo disso, pode-se citar a classificação pelo IBGE, no censo demográfico de 2000 para identificar os afros religiosos, a qual utilizou apenas a umbanda e o candomblé, sem contemplar as outras nações existentes. Isso é considerado pelos afros religiosos, como um a fator que dificulta a auto identificação daqueles que possuem nações diferentes. O que por sua vez vem repercutir no registro do número de pessoas que praticam a afro religiosidade em Belém.
Esse movimento continua com forças até os dias de hoje, contudo vem de encontro com o grande preconceito que existe na nossa sociedade dividindo a opinião das pessoas dentro uma mesma classe social e religiosa. Naturalmente o tema ressalta a relação diversificada nas questões religiosas, principalmente voltada às matrizes africanas e desenvolve cada vez mais ações e reações preconceituosas nas relações raciais e religiosas que se originaram a partir de crenças, segundo Paulo Freire (1996)

Quão ausentes da democracia se acham os que queimam igrejas de negros porque, certamente, negros não tem aula. Negros não rezam. Com sua negritude, os negros sujam a branquitude das orações. A mim me dá pena e não raiva, quando vejo a arrogância com que a branquitude de sociedades em que se faz isso, em que se queimam igrejas de negros [...] (FREIRE, 1996, p. 17)

Em geral, numa mesma sociedade, notamos nítidas diferenças e preconceitos dentre relações religiosas, principalmente relacionadas às matrizes africanas, realidade esta que deve ser mudada através de uma prática docente que valorize as culturas sociais e religiosas. No entanto, nas de sala de aula costuma separar ou não esclarecer os problemas teóricos em práticas de éticas que deveriam conscientizar com atos e efeitos como: liberdade, valores, leis dentre outras diversidades culturais e religiosas, visto que na vida real eles não aparecem separadamente, estão interagindo em nossas vidas.
Um fator preocupante é que alguns pais por não conhecer o assunto tratado acabam incentivando o preconceito religioso, assim incentivam esse tipo de preconceito dentro de casa e os filhos aprendem que seu modo, sua cultura, sua cor é o considerado superior aos demais. Hoje temos visto com frequência os inúmeros casos de violência que vem atingindo a sociedade, na maioria das vezes as vítimas são pessoas negras e de classe social baixa
Dessa forma como relata Martín- Barbero, a escola continua consagrando uma linguagem retórica e distante da vida, de suas penas, suas ânsias e suas lutas, tornando absoluta uma cultura que asfixia a voz própria. (2014 p.25)
Nesse redimensionamento, o acesso tecnológico à informação e comunicação desenvolvem mudanças sociais e culturais originadas e infiltradas no âmbito educacional, que deve possibilitar a construção de novos comportamentos e concepções pedagógicas voltadas ao ensino aprendizagem. Certamente que as tecnologias com seu poder de aquisição denotam estas acessibilidades na vida da humanidade. Para justificar este posicionamento, cito um trecho do livro “ Cultura da Convergência, de Jenkins(2009, p.28).

A convergência não ocorre por meios de aparelhos, por mais sofisticados que venham a ser. A convergência ocorre dentro dos cérebros de consumidores individuais e em suas interações sociais com outros. Cada um de nós constrói a própria mitologia pessoal, a partir de pedações e fragmentos de informações extraídos do fluxo midiático e transformados em recursos através dos quais compreendemos nossa vida cotidiana

Desde a descoberta e apropriação colonizadora dos portugueses, tornou-se marcante a dependência da incomunicabilidade e divisões relacionadas, implantadas nas questões das religiões matrizes africanas, um fenômeno cultural da América Latina. Nesse âmbito, segundo Martín- Barbero( 2014 ,p.22): “O negro, policiado, cantava na noite a música de seu coração, só é desconhecido, entre as ondas é as feras.”  
Para finalizar deixamos o seguinte vídeo para observação de um ritual afro religioso realizado em Belém do Pará.




PLANO DE AULA
        
Público- alvo: Alunos do 2º Ano do Ensino Médio.
Duração:  5 aulas de 45 min cada

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL
 - Ampliar o conhecimento e o respeito pelas matrizes africanas valorizando o papel do negro na construção da cultura afro religiosa da cidade de Belém.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS


·        Refletir sobre a construção das matrizes religiosas africanas da cidade de Belém.

·        Conhecer as matrizes religiosas africanas, e os diversos tipos de religiões africanas.

·        Produzir um texto sobre o preconceito religioso existente na sociedade belenense.

·        Analisar vídeos e imagens sobre os eventos realizados na cidade de Belém destacando suas principais características culturais.

·        Aprimorar a leitura, a criatividade, a tolerância e o respeito a cultura do outro.

·        Identificar os principais grupos afros religiosos da cidade de Belém.

·        Valorizar a cultura religiosa da cidade de Belém.

·        Elaborar estratégica de produções (uma a uma)
·         Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupos.

CONTEÚDOS: As matrizes religiosas africanas, a cultura, gêneros textuais, leitura compreensão e interpretação textual.

JUSTIFICATIVA
                As religiões de matriz africana foram incorporadas à cultura brasileira com a chegada dos primeiros povos escravizados que desembarcaram no nosso país e encontraram em sua religiosidade uma forma de preservar suas tradições, idiomas, conhecimentos e valores trazidos da África. As Religiões de matriz africana são as religiões cuja essência teológica e filosófica são oriundas das religiões tradicionais africanas e podem ser divididas em dois tipos: as religiões tradicionais africanas e as religiões afro-americanas.
                No Pará Missionários em defesa da liberdade dos nativos, criou condições para a importação de escravos africanos, para resolver problemas com a mão-de-obra no período da colonização no Grão-Pará, Portugal buscou resolver o problema com a escravidão negra africana.  A sociedade colonial na Amazônia, ao longo dos séculos XVII ao XIX, não era voltada para as atividades coletoras e comerciais das “drogas do sertão” e do uso da mão-de-obra indígena, diante deste quadro a mão-de-obra africana desempenhou diversas atividades na região do Grão-Pará e Maranhão. 
            Em pesquisa documental, realizada pela professora Anaiza Virgulino (UFPA) no Arquivo Público do Pará, ela constatou que, no século XVIII, foram os negros os trabalhadores das lavouras, sobretudo do arroz, do açúcar, do cacau, dos roçados e da produção da farinha. “Mas, indubitavelmente, foram os serviços das fortificações militares que absorveram grande parte dessa mão de obra do período, no então Estado do Grão-Pará e Maranhão”, explica a pesquisadora.
Um dos preconceitos mais comuns quanto aos africanos e aos afrodescendentes é com relação às suas práticas religiosas e a um suposto caráter maligno contido nelas. Esse tipo de afirmação não resiste ao confronto com nenhum dado mais consistente de pesquisa sobre as religiões africanas e a maioria das religiões afro-brasileiras. Nelas, todas as divindades são ambivalentes, não se simplificam na dicotomia bem x mal. (BRANDÃO, 2006, p. 29). Dentro deste contexto, pretendemos discutir e estudar a cultura e religiosidade africana no segundo ano do ensino médio, possibilitando a aquisição de conhecimentos mais amplos e transformadores referentes à realidade histórico- cultural de povos ou grupos estabilizados na cidade de Belém que negam a realidade do outro, a cultura do outro, a religião do outro, que se arrasta por séculos construídos com fundamentos preconceituosos, racistas e discriminatórios, promovendo assim, uma reflexão sobre as matrizes religiosas africanas estabelecidas na cidade de Belém.



RECURSOS DIDÁTICOS
Computador, internet, data show, quadro branco, pincel atômico, cola, tesoura, lápis de cor, material reciclável, giz de cera, tinta guache, tinta a base d`agua, ETC.
 
RECUROS HUMANOS         
Professor e alunos
                          
METODOLOGIAS      

1º momento
Roda de conversa para diagnosticar o conhecimento prévio dos educandos sobre o tema em estudo, em seguida fazer a apresentação de um vídeo expositivo (VÍDEO O1) sobre as matrizes africanas religiosas.  Vale ressaltar aqui a importância de dialogar com o aluno a fim de trocar conhecimentos, essa troca de conhecimento possibilita ao educando uma nova visão e interação com o meio em que está inserido. Para Paulo Freire (1996, p. 12):

É preciso, sobre tudo, e aí já vai um destes saberes indispensáveis, que o formando, desde o princípio mesmo de sua experiência formadora, assumindo-se como sujeito também da produção do saber se convença definitivamente de que ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.


Vídeo 01: Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=IJ8b4XHW-Gs. Acesso em: 07 de jul.2016

2º momento 
Apresentar aos alunos através de imagens as diversas práticas religiosas envolvendo as matrizes africanas, fazendo comparações, entre as diferentes manifestações culturais presentes no município de Belém.


3º momento
Propor aos alunos um trabalho de pesquisa relacionado às religiões de matriz africana seria interessante dividir os alunos em grupos, cada grupo pesquisaria uma das matrizes religiosas aqui abordadas, identificando suas características e diferenças, e identificando os principais pontos afro-religiosos na cidade de Belém.

4º momento
Após as pesquisas os grupos deverão elaborar uma exposição de todo o material pesquisado, interagindo juntamente à comunidade escolar.

5° momento 
Música: Nas Veias do Brasil - Beth Carvalho (Composição: Luiz Carlos da Vila)

Os negros
Trazidos lá do além-mar
Vieram para espalhar
Suas coisas transcendentais
Respeito
Ao céu, à terra e ao mar
Ao índio veio juntar
O amor, à liberdade.
A força de um baobá
Tanta luz no pensar
Veio de lá
A criatividade

Tantos o preto velho já curou
E a mãe preta amamentou
Tem alma negra o povo
Os sonhos tirados do fogão
A magia da canção
O carnaval é fogo
O samba corre
Nas veias dessa pátria - mãe gentil
É preciso altitude
De assumir a negritude
Pra ser muito mais Brasil.

Análise da música ‘ Nas Veias do Brasil ’, de Beth Carvalho. Após a análise, formar grupos a fim de que apresentem propostas de como a escola deve agir diante de um caso de preconceito e o que fazer para combater o preconceito nas escolas.

REFERÊNCIAS

BARBERO, Jesus Martin. A comunicação na educação. São Paulo, 2014.Ed.contexto
JENKINS, Henry. “Cultura da Convergência.” São Paulo. Ed. ALEPH, 2009.
Blogdojuareezsilva.wordpress.com. Acesso: 07 de jul. 2016
http://pt.slideshare.net/conego/a-cultura-negra-no-par. Acesso: 07 de jul. 2016
https://www.youtube.com/watch?v=UPSdsSvb0Po. Acesso: 07 de jul. 2016







quarta-feira, 6 de julho de 2016

Diversidade étnico-racial: Negros - A questão racial na escola

Universidade Federal do Pará
Instituto de Letras e Comunicação

Faculdade de Letras

Disciplina: Ensino e Aprendizagem I

Docente: Ivânia Neves
Denis SouzaNayana Lima
Suely Carvalho



INTRODUÇÃO

As questões étnicas raciais são recorrentes no mundo. A intolerância se tornou algo comum em alguns casos. As pessoas são discriminadas apenas por serem diferentes das outras, por não terem a mesma cor de pele que as demais. Infelizmente o preconceito é um dos problemas mais graves em todo mundo. Nas escolas essa problemática não é diferente, mas deve ser combatida com a mesma voracidade que nas ruas.
As escolas devem orientar os alunos a pensar de forma crítica sobre o racismo, sendo estimulados desde o início de sua formação escolar, formulando suas ideias e sua personalidade, promovendo a conscientização acerca do assunto para tentar amenizar a problemática nas gerações que estão por vir.

Fonte:http://www.geledes.org.br/wpcontent/uploads/2009/11/ALUNO%20NA%20SALA%20DE%20AULA-755x755.jpg?7179f7 
Os educadores encontram dificuldades em sala de aula diante de certas situações de preconceito. A se depararem com tal situação, os profissionais têm que estar preparados para desfazer os estereótipos e as ideias pré-concebidas que os alunos já trazem sobre a cultura negra como, por exemplo, a que o negro nasceu apenas para ser escravo. Eles não podem ignorar os casos de racismo que surgirem em sala de aula, não apenas repreendendo o aluno que comete o racismo, mas suscitar um diálogo aberto, arejado, transparente com os alunos, mostrando a história da comunidade negra, sua identidade e cultura.  
A escola, possivelmente, não irá conseguir erradicar o preconceito racial, mas acreditamos que a educação é capaz de fazer com que o aluno se questione e desconstrua os mitos de superioridade e inferioridade entre negros e brancos.


Para Freire (1996), o professor deve saber utilizar o momento de dificuldade do aluno para incentivá-lo a raciocinar e formar seu conhecimento, direcionando-o de forma mais lúdica, sem cobranças ou indução, pois ocorre assim uma interação mais estreita entre eles. Esse é um passo importante para ajudar o aluno a ter um posicionamento crítico e para contribuir com a diminuição das desigualdades sociais e raciais no Brasil, refletidas na educação e por ela reforçadas.


PLANO DE AULA

Público alvo: alunos de Ensino Médio
Duração: _______________________

OBJETIVO
Discutir as relações raciais no ambiente escolar.

JUSTIFICATIVA
Preconceito racial, embora seja considerado crime, ainda é uma prática recorrente nas escolas. Enfrentar o preconceito nos sistemas educacionais do Brasil é um desafio, mas é um desafio que tem que ser superado e, para tentar acabar com essa realidade, as escolas têm que trabalhar as diferenças raciais em sala de aula, visando combater o preconceito e a discriminação no ambiente escolar. A exclusão do tema que aborda o preconceito e a discriminação racial nas escolas contribui para que as diferenças raciais entre negros e brancos sejam entendidas como normais, naturais.

RECURSOS DIDÁTICOS
Vídeo, imagens, data show.

METODOLOGIA
1° Momento
Apresentação da oficina e seus objetivos, em seguida apresentação do tema abordado através de slides.

2°Momento
Dialogar com os alunos sobre o tema, ouvir suas opiniões e exemplos de racismo vivenciados no dia a dia, fazer uma sondagem sobre o conhecimento dos alunos sobre a cultura negra. Apresentação de vídeos sobre a cultura negra, sua história e origem.

3° momento
Mostrar imagens de pessoas brancas e negras, perguntado aos alunos quais esteticamente são mais bonitas. Após a identificação, mostrar aos alunos que a diferença de cor é apenas uma questão estética e que todas as pessoas são iguais independentemente de cor da pele.

4° momento
Música: Racismo É Burrice/ Gabriel O Pensador

Salve, meus irmãos africanos e lusitanos, do outro lado do oceano
"O Atlântico é pequeno pra nos separar, porque o sangue é mais forte que a água do mar"
Racismo, preconceito e discriminação em geral;
É uma burrice coletiva sem explicação
Afinal, que justificativa você me dá para um povo que precisa de união
Mas demonstra claramente
Infelizmente
Preconceitos mil
De naturezas diferentes
Mostrando que essa gente
Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente esse povo já teria agido de forma mais consciente
Eliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peito
A "elite" que devia dar um bom exemplo
É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento
Num complexo de superioridade infantil
Ou justificando um sistema de relação servil
E o povão vai como um bundão na onda do racismo e da discriminação
Não tem a união e não vê a solução da questão
Que por incrível que pareça está em nossas mãos
Só precisamos de uma reformulação geral
Uma espécie de lavagem cerebral

Racismo é burrice

Não seja um imbecil
Não seja um ignorante
Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante
O quê que importa se ele é nordestino e você não?
O quê que importa se ele é preto e você é branco
Aliás, branco no Brasil é difícil, porque no Brasil somos todos mestiços
Se você discorda, então olhe para trás
Olhe a nossa história
Os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura, então por que o preconceito?
Barrigas cresceram
O tempo passou
Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor
Uns com a pele clara, outros mais escura
Mas todos viemos da mesma mistura
Então presta atenção nessa sua babaquice
Pois como eu já disse racismo é burrice
Dê a ignorância um ponto final:
Faça uma lavagem cerebral

Racismo é burrice

Negro e nordestino constroem seu chão
Trabalhador da construção civil conhecido como peão
No Brasil, o mesmo negro que constrói o seu apartamento ou o que lava o chão de uma delegacia
É revistado e humilhado por um guarda nojento
Que ainda recebe o salário e o pão de cada dia graças ao negro, ao nordestino e a todos nós
Pagamos homens que pensam que ser humilhado não dói
O preconceito é uma coisa sem sentido
Tire a burrice do peito e me dê ouvidos
Me responda se você discriminaria
O Juiz Lalau ou o PC Farias
Não, você não faria isso não
Você aprendeu que preto é ladrão
Muitos negros roubam, mas muitos são roubados
E cuidado com esse branco aí parado do seu lado
Porque se ele passa fome
Sabe como é:
Ele rouba e mata um homem
Seja você ou seja o Pelé
Você e o Pelé morreriam igual
Então que morra o preconceito e viva a união racial
Quero ver essa música você aprender e fazer
A lavagem cerebral

Racismo é burrice

O racismo é burrice mas o mais burro não é o racista
É o que pensa que o racismo não existe
O pior cego é o que não quer ver
E o racismo está dentro de você
Porque o racista na verdade é um tremendo babaca
Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca
E desde sempre não pára pra pensar
Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar
E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando
Nenhum tipo de racismo - eu digo nenhum tipo de racismo - se justifica
Ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural
Todo mundo que é racista não sabe a razão
Então eu digo meu irmão
Seja do povão ou da "elite"
Não participe
Pois como eu já disse racismo é burrice
Como eu já disse racismo é burrice

Racismo é burrice

E se você é mais um burro, não me leve a mal
É hora de fazer uma lavagem cerebral
Mas isso é compromisso seu
Eu nem vou me meter
Quem vai lavar a sua mente não sou eu
É você.

 Análise da música ‘’Racismo é burrice ‘’, de Gabriel Pensador. Após a análise, formar grupos a fim de que apresentem propostas de como a escola deve agir diante de um caso de racismo e o que fazer para combater o preconceito nas escolas.

5° Momento
Os alunos terão que fazer uma pesquisa sobre sua origem e a origem dos seus ancestrais, procurando saber se eles são de origem afrodescendente e, se forem, que culturas afrodescendentes eles assimilaram e como eles se identificam: negros ou brancos?


REFERENCIAS:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
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Preconceito de gênero a partir das mídias sociais

Universidade Federal do Pará
Instituto de Letras e Comunicação

Faculdade de Letras

Disciplina: Ensino e Aprendizagem I

Docente: Ivânia Neves
 Elaine Kallice
Larissa Ribeiro
Rosivaldo Pires
Conceito sobre os gêneros sexuais ao longo da História

Durkheim (1987 Apud SÁ, 1993, p. 21) nos informa sobre uma teoria de representações: as Representações Coletivas. Onde esta teoria lhe seria eficaz para respostas a fatos como a religião, os mitos, a ciência; fatos ligados a relação do “eu” com o “outro”. Entende que as representações coletivas constituem: 

[...] o produto de uma imensa cooperação que se entende não apenas no espaço, mas no tempo; para fazê-las, uma multidão de espíritos diversos associaram, misturaram, combinaram suas idéias e sentimentos; longas séries de gerações acumularam aqui suas experiências e saber.

Assim, a teoria das Representações, seria apenas uma parte das explicações para a sociedade ou até mesmo, pode-se dizer, do indivíduo. Onde este é portador das dinâmicas pertencentes a um fluxo de ideias e atitudes, podendo assim proporcionar as mudanças para um melhoramento social. Com isso, a teoria das Representações Coletivas se aplica como suporte básico nas interações coletivas.
Para melhor explicação, Durkheim, foi buscar respostas nas religiões primitivas, onde estas religiões apresentariam representações também encontradas nas religiões mais elaboradas. E que por consequência as outras formas de conhecimento social derivariam da própria religião.
Entretanto, com o passar dos anos e com o avanço nas sociedades, novos fatos colocaram à prova as teorias das representações. Moscovici (Apud SÁ, 1993, p. 22), para uma melhor explicação, diferencia sua teoria com a de Durkheim, onde comenta que

As representações em que estou interessado não são as de sociedades primitivas, nem as reminiscências, no subsolo de nossa cultura, de épocas remotas. São aquelas da nossa sociedade presente, do nosso solo político, cientifico e humano, que nem sempre tiveram tempo suficiente para permitir a sedimentação que as tornasse tradições imutável. E sua importância continua a crescer, em proporção direta à heterogeneidade e flutuação dos sistemas unificadores – ciências oficiais, religiões, ideologias – e às mudanças pelas quais eles devem passar a fim de penetrar na vida cotidiana e se tornar parte da realidade comum.

As representações sociais terminam por constituir o pensamento em um verdadeiro ambiente onde se desenvolve a vida cotidiana. Os indivíduos não são apenas receptores de pensamentos e ideias, processadores de informações, muito menos possuidores de ideologias ou crenças, mas indivíduos que são pensadores ativos, capazes de mudar sua própria realidade, formando suas próprias representações.
Se para Durkheim (1987 Apud SÁ, 1993, p. 22) a relação entre representações individuais e coletivas tomou a forma de uma oposição radical, para Moscovici (1988 Apud SÁ, 1993, p. 24) o fato de tratar a representação social como uma elaboração psicológica e social e de abordar sua formação a partir da perspectiva: sujeito-outro-objeto.
Assim, mudou a maneira de se conceituar o sujeito em sua relação com a sociedade. A relação indivíduo/sociedade, inicialmente formulada em termos de oposição entre agentes e estrutura social, toma uma nova roupagem, juntando para se completarem. Essas refletem os conceitos de papel, de estatuto e dependem de processos de socialização. 
Tornar o indivíduo como agente supõe-se dizer que se reconhece um potencial para escolher suas ações, fazendo com que este escape do modo estático no pensar diante das pressões ou “envergonhamento” social e possa intervir de maneira autônoma, no sistema social, como possuidor de suas próprias ações e decisões.     
Sabe-se que as representações sociais estudam a relação do indivíduo-sociedade e seu papel. Para tanto, será usada tal teoria para a explicação do empoderamento social da mulher, utilizando também a Teoria de Gênero.
No início da década de 70, as feministas anglo-americanas passaram a utilizar o conceito de gênero como categoria analítica e componente de um esforço teórico para ir além de conceitos como homem/mulher, somente assim, a fim de responder às questões em torno da dimensão social.
Segundo Scott (1995, p.72), elas “queriam enfatizar o caráter fundamentalmente social das distinções baseadas no sexo. A palavra indicava uma rejeição do determinismo biológico implícito no uso de termos como ‘sexo’ ou ‘diferença sexual’”.
Com isso o conceito de gênero adquire, então, um caráter político, além de histórico e analítico. Portanto, mantém-se a concepção de gênero constituído na ênfase dada fundamentalmente social destacada na construção social e histórica, produzida sobre as características biológicas. Para tanto, conclui-se que é no campo social que se constroem e se reproduzem relações entre mulheres e homens, notadamente desiguais. Portanto, supera-se as respostas para as desigualdades baseadas no “sexo”, uma vez que tais desigualdades são explicadas, segundo Louro (1998, p.22), “nos arranjos sociais, na história, nas condições de acesso aos recursos da sociedade, nas formas de representações”.     
Se formos observar o conceito de gênero, passa-se a destacar o caráter relacional, ou seja, a relacionar também aos homens. Quando empregamos o conceito de gênero, devemos considerar que as condições feministas e masculinas têm um histórico e um espaço cultural. De acordo com Louro (1998, p.23),

[...] observa-se que as concepções de gênero diferem não apenas entre as sociedades ou os momentos históricos, mas no interior de uma dada sociedade, ao se considerar os diversos grupos (étnicos, religiosos, raciais, de classes) que a constituem.

Só no final dos anos 80 as feministas brasileiras começaram a utilizar o termo “gênero”, como características fundamentalmente sociais e relacionais, impulsionando uma importante transformação nos estudos feministas. 
Por fim, a sociedade gira em torno dos sujeitos, assim como somos produtos de suas ações. Acarretando a reformulação de suas aprendizagens e também de seus papéis sociais. Ao passo do que a sociedade muda, os modos de agir também mudam.


Discursos homofóbicos no contexto midiático


Fobia (de origem grega: fobos - "medo", "aversão irreprimível") serve para denominar um “medo irracional”. A palavra homofobia serve para designar a repulsa ou o preconceito contra a homossexualidade e/ou o homossexual. Atualmente é usada para indicar a discriminação às minorias inseridas na sigla LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, transgêneros, travestis e intersexuais). O termo teria sido usado pela primeira vez nos Estados Unidos em meados dos anos 70 e foi difundido ao redor do mundo a partir dos anos 90. Mas, ao longo da história, foram usadas inúmeras denominações para mencionar a homossexualidade, nomes que demonstravam o caráter preconceituoso das sociedades que criaram termos como: pecado mortal, perversão sexual, aberração, abominação.
A homofobia, assim como outras formas de preconceito, pode ser entendida como o ato de colocar a outra pessoa, no caso, o homossexual, em condição de anormalidade, de inferioridade, baseada na ideia de que a heterossexualidade é uma norma. A homofobia também é caracterizada como crime de ódio, crime motivado pelo preconceito, que ocorre quando a vítima é escolhida intencionalmente por pertencer ao grupo em questão. Porém, deve-se compreender a legitimidade da forma homossexual de expressão da sexualidade humana.
Deste modo, podemos compreender a complexidade do fato da homofobia, que compreende desde as conhecidas “piadinhas” com a intenção de ridicularizar até ações como violência e assassinato. A homofobia inclui ainda uma visão patológica da homossexualidade, submetida a olhares clínicos, terapias e tentativas de “cura”.
O Supremo Tribunal Federal, em maio de 2011, legalizou a união estável entre pessoas do mesmo sexo no Brasil. Apesar das conquistas no campo jurídico, a homossexualidade continua enfrentando preconceitos, pois o reconhecimento legal da união homoafetiva não acabou com a homofobia, nem protegeu inúmeros homossexuais de serem rechaçados, muitas vezes de forma violenta.
E para que essa violência seja combatida é necessária a intervenção do professor, como (um dos) sujeito responsável pela formação do discente, inserindo em seu plano pedagógico debates acerca da homofobia, adequando tais debates aos discursos tendenciosos que circulam nas mídias sociais.
Assim, para Henry Jenkins (2008), a convergência midiática adapta os meios de comunicação para a internet, o cyber espaço, e ele se torna uma ferramenta de interação e difusão de conhecimento. Baseados no conceito de cultura de convergência (JENKINS, 2008), analisamos e discutimos sobre a relação das mídias e o tema da homofobia. Em tempos de mídias sociais devemos avaliar os dois lados da moeda: pontos positivos/ pontos negativos do uso da internet. Vigora na parte negativa o uso do espaço virtual para prática de violência, também chamado de cyberbullying - quando o espaço virtual é usado para ofender, humilhar, intimidar, hostilizar uma pessoa. Infelizmente é fácil encontrar discursos de ódio contra minorias nas redes sociais e outras mídias.
Para Martin-Barbero (2014, p. 143), “o processo de aprendizagem escolar não pode se desligar do exercício de cidadania”, visto que,

em uma sociedade cada dia mais moldada pela informação e seus ambientes de redes virtuais com suas novas habilidades cognitivas e comunicativas, o direito à palavra e à escuta públicas passa inevitavelmente hoje pelas transformações tecno-culturais da comunicação.

Desse modo, é possível usar as mídias para interagir com os alunos e ajudá-los a transformar princípios e valores em atitudes que beneficiem a sociedade, como o respeito ao próximo, independentemente de sexo, raça, cor, crença, etc. E esse posicionamento profissional se torna latente quando tomamos Paulo Freire (2011, p. 41) para pensar que “ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo”.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Organização de Alexandre Moraes. 16.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
FREIRE, Paulo, Pedagogia da autonomia: saberes necessários á prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph. 2008.

MARTÍN-BARBERO, Jesús. A comunicação na educação. Trad. Maria Lopes e Dafne Melo. São Paulo: Contexto, 2014.





PLANO DE AULA


Público-alvo: Alunos do 3º ano do ensino médio.
Duração: 225 horas (5 aulas de 45 minutos cada).


OBJETIVOS
ü  Objetivo Geral: Analisar discursivamente os discursos sobre a homofobia nas mídias sócias.

ü  Objetivos específicos:

  • Proporcionar uma abordagem histórica e evolutiva do conceito de gênero;
  • Selecionar diferentes enunciados midiáticos que envolvem o conceito de gênero;
  • Cotejar diferentes discursos sobre as práticas homossexuais;
  • Proporcionar o desenvolvimento da consciência crítica a respeito da diversidade de gênero;
  • Trabalhar a linguagem nas mídias sociais, com enfoque em comunidades homofóbicas;
  • Diferenciar os padrões de escrita das mídias sociais em comparação a da gramática normativa
  • Utilizar adequadamente as conjunções e os pontos em seguida;
  • Produzir textos dissertativos sobre diversidade de gênero e homofobia.


RECURSOS DIDÁTICOS

Datashow, computador, recursos áudio-visuais. material impresso.


JUSTIFICATIVA

A informatização comunicativa se modifica com rapidez constante, por isso é necessário que o educador também adeque seu ambiente de trabalho a esta nova demanda, permitindo ao aluno o uso consciente de ferramentas populares, como o celular, de maneira que o auxilie em pesquisas dentro de sala de aula. Para tanto, é indispensável a articulação entre variados saberes. Neste trabalho buscamos fazer essa articulação entre o discurso que circula na empresa midiática, a gramática normativa e a questão homofóbica; esta é a base para os demais tópicos, partindo de texto jornalístico e de vídeo, colhendo fatos ocorridos nos limites da capital paraense, os quais mostram como são tratados alguns cidadãos homossexuais em Belém. Em seguida, verificamos alguns ‘posts’ de comunidades ou grupos e analisamos seus discursos.


METODOLOGIA

1º Momento
Na primeira aula será apresentado e lido um texto de jornal sobre o tema homofobia, seguido de vídeo e de debate acerca do mesmo tema, ouvindo as opiniões e dando subsídios para os educandos. Ao final pedir aos alunos uma redação que será a avaliação diagnóstica.

Texto: “Segurança é flagrado agredindo jovens à chineladas”
Circula nas redes sociais, na tarde desta terça-feira (1), um vídeo onde o segurança de um shopping center de Belém agride um jovem à chineladas.
Em pouco mais de um minuto de vídeo, o agressor bate exatas 33 vezes na palma da mão direita do rapaz, que estava acompanhado de uma mulher, e o último golpe acerta o seu rosto, caracterizando crime de lesão corporal.
Não é possível identificar o segurança e o motivo da agressão também é desconhecido, embora internautas afirmem se tratar de um flagrante de roubo praticado pelo casal - o que não justificaria a atitude.
No vídeo também é possível ouvir o jovem pedir ao segurança que pare de bater em suas mãos, e em determinado momento é possível notar que o calçado, inclusive, pertence à própria vítima.
O jovem suplica, porém, as agressões continuam, sob os olhares de outros seguranças, que se mantêm imóveis. Insultos também podem ser ouvidos. 
Em nota enviada ao DOL, "sobre o referido vídeo, a administração do Parque Shopping Belém informa que tomou conhecimento e apura, desde então, o fato e suas circunstâncias."
Além disso, afirma que "de antemão, o empreendimento reitera que não aprova este tipo de postura de seus colaboradores e tomará as devidas providências, caso seja confirmada a ocorrência nas dependências do PSB."
(Fonte: Diário on line. Acesso em 18/04/2016)

Vídeo:


A partir do texto e do vídeo, será proposta uma atividade diagnóstica (Redação sobre o tema da aula inaugural), a qual será entregue na próxima aula e serve para analisarmos o nível da turma. Título a ser construído pelo aluno.

2º Momento
Estudo de um post de comunidades com traços de homofobia do facebook, seguida da análise do discurso de seus seguidores. Após isso, trabalhar a ideia de conjunções e ponto em seguida.

Post:

Discursos dos seguidores:
2.        Comentários
3.        Descrição: Giovanna Beatriz Isso me faz lembrar que existem mais de 7 bilhoes de pessoas no mundo e nenhuma é fruto de um casamento gay
Que abram as portas da treta
5.        Curtir · Responder · 18 · 23 de abril às 12:04
9.        Descrição: Camila Oliveira Sabe oqe é viadagem? Ter que se auto afirmar como homem... Pqe garanto que, se pelo menos meia duzia de "macho" daqui for da pelo menos meia hora de cú, vai acaba esse ódio todo e vão poder se assumir livremente!
O pior... É o próprio pai curti uma merda de pagina dessa, tendo uma filha lésbica, no caso eu!
11.     Curtir · Responder · 3 · 23 de abril às 21:57
12.     Descrição: Cristiano Tuigo Como diz o bolsonaro. " não tenho que respeitar eles. Mas sim eles me respeitar" bando de bichona.
14.     Descrição: Marcos Cândido Shigaki Quem disse que isso é hetero?


Homem que é homem, o sistema é bruto.
16.     Curtir · Responder · 2 · 23 de abril às 11:26
19.     Descrição: Ricardo ClarkAh cara!, isso aí tem em todo lugar e, a cada dia, essa neurose vai crescendo. O lance é não nos esquentarmos. Foda-se eles, eu quero saber e cuidar é de mim
21.     Curtir · Responder · 4 · 22 de abril às 13:19
22.     Descrição: Fábio Empessoa De OliveiraFoda ne ... o mertholarte parou de arder deu nisso ... kkkk
(Facebook, acesso em 18/04/2016)


3º Momento

A ideia de conjunções e ponto em seguida:

Manuel Bandeira: "Poema tirado de uma notícia de jornal"

João Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
(Acontecimentos. Acesso em 18/04/2016)

Atividade: analisar os discursos (acima) e adequar conforme a ideia de conjunções e porto em seguida.

Conjunções: Coordenativas e subordinativas.

Atividade: Devolver as redações para que o aluno perceba o emprego das conjunções na própria produção escrita.