A questão da mobilidade urbana é um dilema enfrentado por todos os cidadãos: pedestres, ciclistas, motoristas de todas as categorias de veículos etc., principalmente em cidades grandes, nas quais o fluxo de veículos é prejudicial para a livre circulação de pessoas. A fim de proporcionar melhorias de mobilidade na região urbana, leis são criadas e aperfeiçoadas, pensando na melhoria do espaço geográfico de uma determinada região.
No Brasil, a população que mais sofre com o problema de engarrafamento, por exemplo, é a paulistana, que enfrenta horas de congestionamento no dia a dia. Para combater essa dificuldade, a prefeitura da cidade de São Paulo criou muitas estratégias, tais como: rodízio de automóveis, construções de mais ruas, viadutos e vias de locomoção, a fim de proporcionar melhorias no trânsito. Na região metropolitana de Belém não é diferente: todos os dias, trabalhadores e estudantes passam, em média, duas horas para se deslocarem para Belém, o que causa desconforto aos cidadãos e mostra que, ao se tratar desse assunto na região metropolitana de Belém, muito há que se resolver.
Podemos destacar uma das principais causas do inchaço no trânsito: o uso de veículos particulares, em detrimento do uso dos transportes coletivos. Isso se dá pela falta de segurança que os passageiros dos ônibus enfrentam, pela superlotação dos coletivos. Além disso, a poluição sonora e ambiental, causada pelos motoristas ne passageiros, é um problema que precisa ser combatido.
Com base no postulado de Paulo Freire de que a educação é uma forma de intervenção no mundo, buscamos abordar o referido tema em nossa oficina, a fim de esclarecer algumas questões que possam redundar em mudanças práticas da parte dos envolvidos.
A nossa oficina pretende apresentar o referido assunto para os alunos, a fim de que eles possam apreender o assunto abordado e que esse conhecimento possa redundar em mudanças práticas nas ruas de Belém.
A cultura brasileira reúne características dos
vários povos indígenas, os quais possuem uma história desde muito antes da
colonização. A herança sociocultural do Brasil tem influência de costumes e
outros aspectos de vida desses povos, entre eles o esporte e o lazer, os quais
apresentam características lúdicas, por onde também permeiam as histórias e os
valores culturais. Desse modo, este trabalho tem como objetivo preservar a
importância intercultural indígena, dos jogos indígenas.
É de nosso conhecimento que os
valores culturais indígenas são de suma importância para a nossa formação
enquanto sociedade. Em contraste, as crianças do século XXI, por se envolverem
com os avanços atuais, não costumam brincar com esses jogos, em consequência
disso, eles estão entrando em desuso. Dessa forma, uma maneira de intervir
nisso, pode ser apresentar os jogos indígenas como parte do conteúdo escolar
para alunos.
As crianças brincam preparando-se para o futuro’,
diz Ednelson Andrade Monteiro, Professor Indígena Sateré-Mawé, do baixo
Amazonas, se referindo às crianças de sua aldeia. Neste sentido, acreditamos
que ele quis se referir que o brincar levará as crianças a garantir a
permanência ao longo do tempo das experiências acumuladas pela comunidade
indígena numa perspectiva de sobrevivência, identidade e evolução adaptativa ao
mundo, sem perder de vista o tempo histórico de seu povo. Um outro modo de
dizer é que podemos nos referir a criança ao brincar, que ela vive, o aqui e o
agora, pois a força do brincar enquanto atividade própria da infância
representa a constituição de ser criança com todos os seus sentimentos,
valores, atos e vontades [...] (BARROS, p.139)
Com o intuito de valorizar a cultura
indígena, é importante que os professores incluam os jogos indígenas no
conteúdo escolar, trazendo-os de volta ao contexto das crianças, para assim
fortalecer a nossa cultura e continuar dando vida ao saberes dos povos
indígenas. O conteúdo pode ser repassado aos alunos através dos recursos
tecnológicos e midiáticos, a fim de que haja uma circulação do conteúdo para
que outras pessoas possam ter acesso.
Infelizmente, uma parte significativa do
ensino atual tende a não combinar-se com os meios audiovisuais, um grande erro,
pois é possível ensinar e compartilhar informações através das diversas
ferramentas tecnológicas. Por isso, de acordo com Martin-Barbero (2014, p.55)
"O primeiro passo nessa direção será para que a escola – do primário à
universidade – pense menos nos efeitos ideológicos e morais dos meios e mais no
ecossistema comunicativo". Essa é uma maneira do educador fugir do modelo
de ensino escolar antigo e ainda atual, o qual está enraizado na educação e
assim utilizar unir os meios como uma forma de aprender e compartilhar a
cultura indígena.
FREIRE,
Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.
Publicação original 1996.
MARTÍN-BARBERO,
J. A Comunicação na Educação. São Paulo: Contexto, 2014.
PLANEJAMENTO DA OFICINA
Esporte e Lazer nas Escolas – Uma
Proposta de inserção dos jogos indígenas nas atividades escolares
Público Alvo: alunos do 1º ano do Ensino Médio.
Duração: 20 h/a (5 Aulas com duração de 4 h/a cada)
JUSTIFICATIVA
Alguns jogos que fazem
parte de nossa sociedade urbana são heranças dos povos indígenas, aprender e
compartilhar a historicidade desses jogos é muito importante para a preservação
dos valores de um povo. Dessa forma, neste projeto optou-se por trabalhar o
tema "Esporte e Lazer: A Inserção dos jogos indígenas nas atividades
escolares", e através dessa oficina busca-se proporcionar aos alunos as oportunidades
de obterem conhecimento sobre a história dos jogos indígenas. Ainda mais,
reunir teoria e prática, de forma que compartilhemos informações adquiridas,
contribuindo para o enriquecimento cultural uns dos outros, a fim de mostrar a
importância e preservação da prática de tais jogos nos dias atuais. De
conformidade com o que afirma Freire (1996, p.12) “ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua
construção”.
Diante
disso, neste trabalho, iremos usar os jogos indígenas não só como maneira de
manter os saberes da cultura indígena, mas também adquiri-los e compartilhá-los
com o máximo de pessoas possíveis. Para isso, utilizaremos alguns jogos,
falaremos sobre a origem desses jogos, regras, e respectivas etapas que o
compõem para a sua prática.
OBJETIVO GERAL
Reconhecer
nos jogos indígenas a importância de seus saberes culturais e históricos,
promovendo por meio destes uma relação intercultural.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1º Identificar quais são os principais jogos indígenas,
bem como as suas regras e origens.
2º Desenvolver uma pesquisa acerca do tema da oficina e
a partir disso uma produção audiovisual.
4º Demonstrar a prática dos jogos dentro da produção
audiovisual.
3º Apresentar os resultado das pesquisas em sala.
METODOLOGIA
AULA 1 – [4 h/a]
1° Momento
Primeiramente,
será apresentado o tema da oficina e seus objetivos aos alunos. Pretende-se
sondar por meio da conversa quais jogos indígenas fazem parte, mesmo que
intuitivamente, de seus conhecimentos prévios. Os alunos irão relatar seus
conhecimentos acerca dos jogos e o que eles pensam a respeito da preservação
dos costumes e cultura dos povos indígenas.
2º Momento
Em seguida, será entregue o
texto “CULTURAS EM TRANSFORMAÇÃO: os índios e a civilização” que debate a respeito
da importância da preservação da cultura indígena e contém informações dos
povos, suas histórias, como vivem atualmente, seus projetos para a preservação,
etc. Após a leitura será feito um debate para identificar o que eles abstraíram
do texto e também para levantar a questão sobre a importância e história dos
jogos indígenas em geral, delimitando assim o tema abordado pela oficina.
Para
integrar ao debate, será apresentado um documentário mostrando a cultura
indígena e a importância de sua preservação e sobre os jogos em específicos,
seus campeonatos, origens, etc. Depois da apresentação será levantada uma
discussão acerca dos jogos indígenas e das relações interculturais.
Após a discussão, será
explicada a pesquisa que a turma montará. Primeiramente serão delimitados os grupos,
os quais cada um será responsável por pesquisar um jogo específico: de qual
povo faz parte, sua origem, história (se houver), suas regras, quais
instrumentos são necessários. Se houver necessidade um grupo poderá ficar
responsável por mais de um jogo. Explicar-se-á que pós a pesquisa será
elaborado também um conteúdo audiovisual acerca do jogo contendo toda a
pesquisa e um tutorial prático de como jogar.
AULA 2 – [4 h/a]
1º Momento
Serão
realizadas as orientações individuais com cada grupo, nas quais eles
apresentarão os resultados das pesquisas e será aproveitada a ocasião para se
esclarecer possíveis dúvidas.
2º Momento
Após
as orientações a turma será informada acerca da produção audiovisual. Eles
terão que produzir um vídeo tutorial. Nele conterá todas as informações que o
grupo coletar na pesquisa acerca do jogo, história, regras, instrumentos
necessários, imagens, além o próprio grupo explicando o jogo de modo prático. Cada
vídeo deverá conter entre cinco e dez minutos.
AULA 3 – [4 h/a]
Nesta
aula será realizada a primeira parte da socialização dos vídeos com a primeira
metade da turma. Cada grupo apresentará seu vídeo contendo o jogo indígena com
o qual ficou responsável e em seguida relatará como foi a experiência.
AULA 4 – [4 h/a]
Nesta aula será realizada a segunda parte da socialização dos vídeos com
a segunda metade da turma. Ao final da aula a turma será informada que cada
grupo montará um Quiz com seis perguntas cada sobre o jogo que pesquisou para
que os demais colegas possam responder na aula seguinte.
AULA 5 – [4 h/a]
1º Momento
Primeiramente,
a aula se iniciará com os grupos apresentando o Quiz para os demais colegas
responderem.Assim incluímos uma forma
de verificar o quanto a turma abstraiu de cada apresentação.
2º Momento
Em seguida se fará uma discussão sobre algumas ideias a
respeito do que já foi abordado em sala para tentarmos identificar os proveitos
que eles tiveram com a oficina, o que mais os chamou a atenção, o que
aprenderam de mais importante sobre a valorização da cultura indígena.
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará em contínuo,
primeiramente, no decorrer da oficina, por meio de frequência e participação e
ao final, quando os alunos terão que produzir o conteúdo em uma mídia digital, o
qual será publicado em uma página no Facebook e que deverá conter os conceitos
abstraídos no decorrer das pesquisas. Será considerado satisfatório o desempenho da equipe que apresentar um conteúdo
digital bem estruturado, de acordo com o que foi proposto.
RECURSOS DIDÁTICOS
Cópias
impressas dos textos; Quadro e pincel; Computador; Caixas de som; Projetor
multimídia; Celulares.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS,
João Luiz da Costa. Vivências corporais através do brincar na educação
física infantil.
FREIRE,
Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.
Publicação original 1996.
Jogos e cultura indígenas: possibilidades para a
educação intercultural na escola / organização: Beleni Saláte Grando. – Cuiabá:
EdUFMT, 2010.
MARTÍN-BARBERO,
J. A Comunicação na Educação. São Paulo: Contexto, 2014.
É
notória a importância da interdisciplinaridade no ensino-aprendizagem de
qualquer tema, pois possibilita estabelecer conexão entre várias áreas do
conhecimento, como: saúde, educação, tecnologia, entre outras. Um ponto
significativo em relação à área da saúde diz respeito ao saneamento básico que
é um direito constitucional e definido pela Lei Federal 11.445 de 05 de janeiro
de 2007 no artigo 03, cuja definição segundo é:
Art.
3º Para os efeitos desta Lei, considera-se:
I
– saneamento básico: conjunto de serviços, infraestruturas, instalações
operacionais de:
a)Abastecimento
de agua potável: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações
necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a capitação até as
ligações prediais e respectivos instrumentos de medição;
b)Esgotamento
sanitário: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações
operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos
esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no
meio ambiente;
c)Limpeza
urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infraestruturas e
instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e
destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de
logradouros e vias públicas;
d)Drenagem
e manejo das águas pluviais e urbanas: conjunto de atividades, infraestruturas
e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte,
detenção ou retenção para o amortecimento de vazões, de cheias, tratamento e
disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas. (BRASIL, 2007)
Nesse
viés, entende-se que saneamento básico é um conjunto de procedimentos que visa
preservar, bem como alterar as condições do meio ambiente objetivando prevenir
doenças e melhorando a qualidade de vida da sociedade em geral.
Nesse
sentido, saneamento básico é um tema de notória relevância para ser debatido,
buscando ampliar o conhecimento com intuito não apenas, de atingir as salas de
aulas. Porém, através das atividades propostas e com os recursos de mídia que
sejam capazes de alcançar uma parcela grande da população, visto que, escola e sociedade
não pode ser dissociada, pois estão interligadas dentro de um mesmo contexto.
Segundo o educador Paulo Freire (2011, p. 28) em seu livro, Pedagogia da
Autonomia.
[...]
A capacidade de aprender, não apenas para nos adaptar, mas sobretudo para
transformar a realidade, para nela intervir, recriando-a, fala de nossa
educabilidade a um nível distinto de um nível de adestramento dos outros
animais ou do cultivo das plantas.
Para
Freire, o ensino atinge o seu objetivo fundamental quando os saberes adquiridos
na instituição educacional ultrapassam o âmbito escolar e chegam à sociedade,
quando o aluno junta teoria e prática para atuar, mudar a realidade em que
vive.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários
à prática educativa.
43ª ed. São Paulo:Paz e Terra, 2011.
BRASIL. Lei Federal nº 11.445. Brasília, 2007.
BRASIL. Constituição Federal. Brasília, 1988.
Planejamento
da oficina
Escola:
Escola
Estadual de Ensino Médio Santa Maria de Belém
Turma:
1º
ano (301 b)
Tema:
Saneamento
básico: a escola e a comunidade um encontro entre saberes
Objetivo
geral:
Ampliar os saberes acerca
dos direitos e deveres no que tange o saneamento básico, visando à preservação
do meio ambiente e da saúde pública.
Objetivos
específicos:
ØApresentar
a definição de saneamento básico e como esse serviço pode estar presente na
comunidade;
ØMostrar
como a falta de saneamento básico prejudica vários setores, bem como o meio
ambiente e a saúde pública;
ØInformar
a respeito dos direitos e deveres da comunidade em relação ao saneamento
básico;
ØInstigar
a se manifestar através das novas mídias;
Justificativa:
O
saneamento básico é um direito constitucional do cidadão, pois está
intrinsecamente ligado à manutenção da saúde pública e na preservação do meio
ambiente. Dessa forma, através desse projeto busca-se ampliar o conhecimento a
respeito dos serviços públicos essenciais à população. Ademais, além de ampliar
os saberes no que concerne ao saneamento básico, também poderá dar suporte ao
aluno como sujeito ativo para que ele possa atuar como intermediário entre a
instituição de ensino e a sociedade, levando conhecimento para sua comunidade e
intervindo nos problemas sociais que os cercam.
A
Lei Federal 11.445 de 05 de janeiro de 2007 em seu artigo 03, define que
saneamento básico é:
Art.
3º Para os efeitos desta Lei, considera-se:
I
– saneamento básico: conjunto de serviços, infraestruturas, instalações
operacionais de:
e)Abastecimento
de agua potável: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações
necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a capitação até as
ligações prediais e respectivos instrumentos de medição;
f)Esgotamento
sanitário: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações
operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos
esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no
meio ambiente;
g)Limpeza
urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infraestruturas e
instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e
destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de
logradouros e vias públicas;
h)Drenagem
e manejo das águas pluviais e urbanas: conjunto de atividades, infraestruturas
e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte,
detenção ou retenção para o amortecimento de vazões, de cheias, tratamento e
disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas. (BRASIL, 2007)
Segundo
o educador Paulo Freire, o ensino atinge o seu objetivo fundamental quando os
saberes adquiridos na instituição educacional ultrapassam o âmbito escolar e
chegam à sociedade, quando o aluno junta teoria e prática para atuar, mudar a
realidade em que vive.
Ainda
no dizer de Freire,
[...]
A capacidade de aprender, não apenas para nos adaptar, mas sobretudo para
transformar a realidade, para nela intervir, recriando-a, fala de nossa
educabilidade a um nível distinto de um nível de adestramento dos outros
animais ou do cultivo das plantas.
Nesse
viés, considera-se que o tema” Saneamento básico: a escola e a comunidade, um
encontro entre saberes” é de extrema importância para ser trabalhadoem
sala de aula.
METODOLOGIA:
Esta oficina terá duração
de 20h, que será dividida em cinco encontros de 4h/a. Nestas aulas
trabalharemos com a turma do 1º ano do Ensino médio da escola Estadual de
Ensino Médio Santa Maria de Belém.
AULA 1:
(4h/a)
1º Momento:
(2h/a)
A
aula será iniciada com a apresentação do projeto, bem como sua importância. Em
seguida a turma será organizada em círculo para conversar sobre o assunto em
questão. Nesse momento será feito as seguintes perguntas:
1)Como
é feito o abastecimento de água na sua casa?
2)Como
é realizada a coleta de lixo no bairro em que você mora?
3)Há
coleta seletiva?
4)Há
um sistema de esgoto no bairro em que você mora?
No decorrer da conversa o
professor explicará que Saneamento básico trata-se do “conjunto de serviços,
infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável,
esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejo de resíduos
sólidos e de água pluviais”. Após, será socializado cada uma das perguntas.
2º
Momento: (2h/a)
Será mostrado uma matéria
dos bairros de Belém em que esses serviços quase não são oferecidos e
solicitado aos alunos que observem a matéria e façam comentários e se possível relacionem com a realidade do
bairro em que eles moram.
Vídeo: “BELÉM-Saneamento
básico ainda é um desafio”
AULA
2:
(4h/a)
1º Momento:
(1h/a)
O
professor levará a turma para o laboratório de informática. Em seguida ele
pedirá aos alunos que formem grupo de cinco pessoas e cada grupo ficará
responsável por pesquisar um dos respectivos temas:
1.Limpeza
urbana;
2.Coleta
seletiva;
3.Doenças
causadas pela falta de saneamento;
4.Contaminação
das fontes que abastecem água;
5.Sistema
de esgoto;
6.Enchentes;
2º
Momento: (3h/a)
Ao retornarem à sala de
aula o professor explicará que essa pesquisa servirá de base para a atividade
da próxima aula que consistirá no encontro entre a comunidade e a escola em que
os alunos promoverão um debate acerca dos temas pesquisados. Em seguida o
professor dará orientações aos alunos acerca do que deverá conter no cartaz:
ØTema:
assunto que será defendido ao longo do trabalho;
ØTexto:
texto curto que traga as ideias principais acerca do tema, ou tópicos que guiem
o leitor;
ØImagens:
desenhos ou fotos que visem ilustrar informações ou tornar o texto mais
atraente;
ØFonte:
fontes que permitam o leitor ler a certa distância;
AULA
3: (4h/a)
1º
Momento: (4h/a)
Nessa aula ocorrerá um
encontro, uma troca de experiências entre os alunos e a comunidade, com a
exposição dos cartazes elaborados na aula anterior e contará com a divulgação
por meio de redes sociais dos alunos e da escola. Esse encontro será mediado
pelo professor que ficará responsável por situar os participantes sobre a
temática abordada, e sobre a importância da troca de saberes. Em seguida, cada
grupo terá um tempo limite de 30 minutos para apresentar sua produção. Após o
término de cada apresentação o público poderá fazer comentários, ou perguntas
para os alunos.
AULA
4:
(4h/a)
1° Momento: (1h/a)
Será apresentado um vídeo
intitulado: “Documentário com os Embaixadores do Trata Brasil - A realidade do
Saneamento Básico no país” e uma reportagem sobre o ranking das piores cidades em saneamento básico do Brasil, com
destaque para a região norte e as cidades de Belém e Ananindeua.
“Vídeo:
Embaixadores do Trata Brasil”
Vídeo: “O ranking das piores cidades em
saneamento básico do Brasil”
2º Momento: (1h/a)
Será contextualizado o início da
modernização e urbanização da cidade de Belém, retornando ao período da “belle époque” com as transformações no
espaço público, reordenamento urbano, saneamento e embelezamento da cidade e em
seguida será feita a comparação com a realidade atual através de fotos.
3° Momento: (2h/a)
Iniciará as orientações para a
produção de documentários, o professor pedirá que a turma se divida em grupos
de cinco para a produção de um documentário sobre o tema geral “Saneamento
básico em Belém”. Serão dadas as seguintes orientações: os alunos se reunirão
em atividade extraclasse para esta tarefa, traçando planos e fazendo pesquisas,
filmagens e entrevistas; deverão/poderão usar o celular para a tarefa; o vídeo
deverá ter duração de 30 minutos e deverá ser apresentado na aula seguinte para
posteriormente ser compartilhado em redes sociais. Em seguida será entregue um
roteiro que os auxiliará na criação do documentário.
ROTEIRO:
- Escolha
um tema (podendo escolher um subtema dentro do “Saneamento básico em Belém”); Assista documentários; Faça um roteiro em cima de suas ideias; Escreva: um
argumento, um sumário, o objetivo do documentário;Faça um esboço do seu roteiro para verificar se ele
apresenta todos os elementos de uma boa história curta;Entrevistando: Elabore
questões. O jeito mais fácil de fazer isso sem perder o foco é pensar suas
questões a partir de: quem, o que, por que, quando, onde e como. As pessoas
devem se sentir confortáveis e ser abertas e sinceras em frente à câmera. Converse
com elas por meia-hora ou mais antes da filmagem. Isso fará com que se sintam à
vontade com você; Aprenda algumas questões básicas e verifique se seu aparelho de gravação
está funcionando. Aprenda a começar e a parar de gravar, a passar a
gravação para frente, a voltar, a dar o play e todo o resto que você precisa
saber; Edite o filme. Selecione
as cenas principais. Aprenda a "fazer
recortes" em suas sequências e acrescentar conversas, músicas e efeitos
especiais ao vídeo.
AULA 5:
(4h/a)
1° Momento:
(3h/a)
Será feita as apresentações dos
documentários pelos grupos, em seguida serão comentados cada um e relatadas as
experiências dos alunos nesta produção.
2° Momento: (1h/a)
Feitas as apresentações e
considerações, será pedido que os alunos compartilhem seus documentários em
suas redes sociais e interajam com seus amigos virtuais sobre o documentário e
o assunto tratado. Ao final da aula e da oficina os alunos falarão sobre esta
experiência e a recepção dos vídeos.
Avaliação:
A avaliação será contínua, através da
frequência e participações nas aulas, assim como pela produção dos cartazes e
do documentário final que pedirá que a criação de um vídeo a respeito de tudo o
que foi tratado durante as aulas, referente ao saneamento básico.
Recursos didáticos:
·Cartolina;
·Cola;
·Pincel;
·Data show;
·Celular;
Referências:
FREIRE, Paulo. Pedagogia
da autonomia: Saberes necessários à prática educativa.