Universidade
Federal do Pará
Instituto
de Letras e Comunicação
Faculdade
de Letras
Disciplina:
Recursos Tecnológicos
Professora:
Ivânia Neves
Junho/2014
Alana Clemente Lima
Cristiane Helena Silva de Oliveira
Luciana Silveira
Introdução
As Olimpíadas de Língua Portuguesa são realizadas anualmente
no Brasil e representam um grande avanço no ensino da leitura e da escrita nas
escolas públicas. Esse ano, o gênero e o tema voltados para o 9º ano do ensino
fundamental são, respectivamente, crônica e “o lugar onde vivo”. Isto é, os
professores devem preparar seus alunos para produzir suas crônicas falando do
lugar onde vivem: a cidade de Belém.
Trabalhar com cultura local parece ser uma das maneiras mais
fáceis de se aproximar dos alunos, tendo em vista que seria somente levar a
realidade deles para sala de aula, no entanto dentro de um país onde prevalece
a cultura da importação e principalmente dentro de um estado considerado por
muitos o quintal do Brasil a tarefa fica mais árdua, então como fazer seus
alunos escreverem uma crônica sobre “o lugar onde vivo”?
Figura 1: Fonte: http://www.etcoblog.com/2010/01/sera-que-ta-tudo-bem.html |
A busca é pelo encantamento com o gênero e principalmente
pelo lugar onde se vive. Na visão de um adolescente o que seria uma crônica? Um
texto qualquer. Assim que o primeiro contato é estabelecido com o gênero não há
encantamento ou surpresa, pois o lugar é todo tomado por um certo “tédio”. Até que se compreenda que a crônica é um gênero mais
próximo do que imaginamos. Ela se faz presente nas colunas de jornal, nos blogs
de internet e até mesmo nos famosos e modernos canais do youtube, como é o caso
do “Bom dia, Leo”, um canal de “crônicas orais” dedicado ao humor.
Após entender um pouco mais sobre a
crônica- a linguagem usada e direcionada a um público específico, a brevidade,
a escolha de um tema cotidiano, o tom expresso pelas escolhas lexicais, etc.-
chega o momento de aguçar o olhar sobre o que está ao nosso redor. O lugar onde
vivo pode ser minha rua, meu bairro ou minha cidade, e está recheado de
situações que podem nos chamar atenção tanto para o lado bom quanto para o
ruim. O que me chama atenção na cidade de Belém? Sobre o que eu gostaria de
escrever?
Belém já serviu de inspiração para muitos artistas, sendo
tema principal de muitas músicas, como a do vídeo anterior. No entanto, para
quem tem um olhar mais crítico sobre a cidade, para quem vê e quer mostrar o
lado que a mídia não mostra de Belém, a música da banda Mosaico de Ravena pode
ser uma boa inspiração.
Além de tudo, antes de escrever um texto sobre determinado
tema, é necessário e essencial que tenhamos contato com outros textos de tema
aproximado. Falar sobre Belém também pode ser invadir a memória de imagens das
ruas, dos ônibus, das pessoas e dos costumes de uma terra repleta com uma
cultura ímpar. A culinária, as danças, os cartões postais, tudo converge para o
povo caloroso e hospitaleiro, povo esse que muitas vezes contribui para o
abandono da cidade. E é esse olhar que estamos buscando para a escrita da
crônica, o olhar de quem vive em Belém, conhece e reconhece suas
características e pode escolher uma situação específica para “cronicar”.
ANEXOS
- Imagens da crônica “Flanêrie auto[e]motiva” (Daniel
Prestes da Silva).
- Plano de aula
REFERÊNCIAS:
JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo:
Aleph. 2008.
LAGINESTRA, Maria
Aparecida; PEREIRA, Maria Imaculada. A
ocasião faz o escritor: caderno do professor: orientação para produção de
textos. São Paulo: Cenpec, 2010.
SILVA, Daniel
Prestes da. Flanêrie auto[e]motiva. In: Antologia:
poesia, crônicas e contos. III Prêmio PROEX/UFPA de Literatura. Belém, 2013.
Vídeos:
PLANO DE AULA
AULA
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TEMA
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CONTEÚDO
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MÉTODOS
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RECURSOS DIDÁTICOS
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DURAÇÃO
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AVALIAÇÃO
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01
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O lugar onde vivo: o gênero crônica no
contexto da cidade de Belém.
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- O que é uma crônica?
Como reconhecer o
gênero.
- Qual meu olhar sobre o lugar onde vivo?
- Um pouco sobre Belém:
lados positivos e
negativos.
|
Serão apresentados vídeos sobre Belém,
uma letra de música, um slide em Power point para explicar um pouco mais
sobre o gênero crônica e aguçar o olhar sobre o lugar onde vivemos.
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Data show e computador, caixa de som,
telão para projetar vídeos e slides.
Xerox para entregar a crônica para os
alunos lerem.
|
4h/a
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A avaliação será a produção de uma
crônica sobre “O lugar onde vivo”. Serão observados o tom, o foco narrativo,
o público alvo e a adequação ao tema.
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REFERÊNCIAS:
JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo:
Aleph. 2008.
LAGINESTRA, Maria
Aparecida; PEREIRA, Maria Imaculada. A
ocasião faz o escritor: caderno do professor: orientação para produção de
textos. São Paulo: Cenpec, 2010.
SILVA, Daniel
Prestes da. Flanêrie auto[e]motiva. In: Antologia:
poesia, crônicas e contos. III Prêmio PROEX/UFPA de Literatura. Belém, 2013.
Para saber mais:
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