Na aula do dia 03/05/2010, na disciplina Análise do Discurso, do Mestrado de Camunicação, Linguage e Cultura da Unama, eu, junto com meus alunos, começamos a discutir sobre a definição de memória.
Talvez esta seja uma das mais espinhosas definições das ciências humanas. Seria a memória propriedade do indivíduo ou da sociedade? Será que minha memória pode existir sem a participação do outro?
O filósofo francês Paul Ricoeur se indaga do porquê de atualemte as ciências humanas se interessarem tanto em saber de quem é a propriedade da memória e poruco se perguntarem sobre o que está sendo lembrado.
Enfim, o objetivo desta postagem é dar início a uma discussão sobre memória, inclusive sobre o que lembramos ou esquecemos.
Para começar, as imagens a seguir dão conta da diveridade cultural que atravessa nossas memórias.
Ivânia Neves
Acho que por mais difícil que seja definir de quem é a 'nossa' memória, somos sociais, em qualquer tipo de discussão. Vira e mexe, mexe e vira e voltamos ao 'ovo ou a galinha'. Delimitar campos é sempre difícil. Penso que a multidisciplinaridade está aí para juntarmos um pouco o que já foi tão separado.
ResponderExcluirComo disse em meu blog, "Monólogos de e Diálogos com_Hellen Monarcha", não podemos tentar responder a tudo e a todas as questões do mundo buscando uma isenção ideológica ou um absolutismo científico, pois muita gente já cometeu suicídio (utilizo aqui minhas memórias das aulas da profª.Ivânia!) ;)