Por Ivânia Neves
Em agosto de 2009, conheci Eddvylly Eduardo da Cruz Lima. Irreverente, alegre, com posições firmes... Chegamos até a comprar umas dicussões teóricas juntos, durante os debates de uma mesa-redonda de que participei. Ele foi meu aluno e meu professor. Pensei que fosse estar em sua formatura... Queria ser sua orientadora de TCC...
Não consigo imaginar a turma agora 5PPM sem ele.
Eddvylly é um dos primeiros seguidores deste blog. O texto a seguir foi feito por ele e sua equipe. Desde quando anunciei o trabalho com a revista Veja Amazônia, o Ed, como seus colegas o chamavam em sala, queria falar sobre a Natura.
Análise da propaganda Natura Ekos açaí I
Thalita Gonçalo Brandão
Walessa Luzia Machado Reis 4PPM11
O anúncio publicitário veiculado na revista Veja Amazônia de setembro/2009, da empresa Natura, é referente ao lançamento dos cosméticos Ekos, versão açaí, um fruto tipicamente paraense, muito cultivado nas ilhas do Marajó, das Onças e adjacências. Vemos, porém que o fruto é apresentado como tipicamente amazônico fato que sabemos não o ser, pois seu consumo se dá com freqüência pelo povo paraense.Em agosto de 2009, conheci Eddvylly Eduardo da Cruz Lima. Irreverente, alegre, com posições firmes... Chegamos até a comprar umas dicussões teóricas juntos, durante os debates de uma mesa-redonda de que participei. Ele foi meu aluno e meu professor. Pensei que fosse estar em sua formatura... Queria ser sua orientadora de TCC...
Não consigo imaginar a turma agora 5PPM sem ele.
Eddvylly é um dos primeiros seguidores deste blog. O texto a seguir foi feito por ele e sua equipe. Desde quando anunciei o trabalho com a revista Veja Amazônia, o Ed, como seus colegas o chamavam em sala, queria falar sobre a Natura.
Análise da propaganda Natura Ekos açaí I
Thalita Gonçalo Brandão
Walessa Luzia Machado Reis 4PPM11
Em nem momento algum o nome do nosso estado é mencionado, sendo perceptível essa afirmação na frase “Uma linha que valoriza o patrimônio cultural e natural e cultural brasileiro”, percebe-se a generalização da origem da fruta, como se em todo o Brasil ela fosse conhecida e consumida. Percebemos então que a empresa tenta vender uma meia verdade, visto que também fazemos parte da Amazônia, não sendo levada em consideração nossa diversidade natural.
Análise da propaganda Natura Ekos açaí II
Eddvylly Eduardo da Cruz Lima
Luciana Carolina Oliveira Santos
4PPM11
Tanto com o açaí como com tantos outros produtos paraenses, tais como a Priprioca ou a andiroba, esse processo é realizado. Somos explorados e em momento algum valorizados ou reconhecidos como legítimos proprietários dos produtos utilizados para a fabricação dos cosméticos em questão. Assim como a linha Ekos açaí da Natura, outros produtos dessa mesma linha e que são extraídos da Amazônia são bastante explorados a preços baixos e por isso provocando a ausência destes frutos na região. Isto causa aumento de preço para a população regional.
Análise da propaganda Natura Ekos açaí II
Eddvylly Eduardo da Cruz Lima
Luciana Carolina Oliveira Santos
4PPM11
Tanto com o açaí como com tantos outros produtos paraenses, tais como a Priprioca ou a andiroba, esse processo é realizado. Somos explorados e em momento algum valorizados ou reconhecidos como legítimos proprietários dos produtos utilizados para a fabricação dos cosméticos em questão. Assim como a linha Ekos açaí da Natura, outros produtos dessa mesma linha e que são extraídos da Amazônia são bastante explorados a preços baixos e por isso provocando a ausência destes frutos na região. Isto causa aumento de preço para a população regional.
A empresa Natura compra por tão pouco valor os produtos da floresta e vende os cosméticos por um altíssimo preço em seus catálogos. Ela mostra uma imagem de valorização do que a natureza nos proporcionou, entretanto o discurso verídico é que ela tem sido uma das que mais explora os recursos naturais da Amazônia e ainda mais, generalizando alguns que são mais predominantes do estado do Pará como se fosse da Amazônia inteira.
A Natura através de suas propagandas passa a imagem de empresa séria, conservadora e que valoriza o ser humano, porém explora aqueles que trabalham no extrativismo da matéria prima de seus cosméticos comprando tal matéria a custos baixíssimos, degenerando o padrão de vida desses trabalhadores, defraudando os consumidores, visto que estes consomem os produtos da empresa de cosméticos acreditando estarem contribuindo para a valorização da cultura brasileira.
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