Morreu aos 93 anos o Mestre Verequete! Uma das vozes negras mais significativas destas múltiplas Amazônias!
Na nossa cultura, a morte normalmente é vista como dor, como perda. Talvez não devamos lamentar a morte de homens como Vereque. Existem outras formas de olhar para estas partidas. Em relação ao mestre do carimbó, penso que seja melhor pensar que foi muito bem ele ter existido, ter vivido entre nós.
Verequete é uma das maiores expressões artísticas de nosso estado. Sua passagem pela terra, sem dúvida, fez diferença na nossa cultura.
Siga em paz, Verequete! Muitas e muitas gerações ainda vão te chamar!
Siga em paz, Verequete! Muitas e muitas gerações ainda vão te chamar!
Ivânia Neves
Aina bem que exitiram e existem homens como mestre Vereque na cultura paraense. Ele não vai morre nunca.
ResponderExcluirProfessor Fernando Silva
Realmente grande perda para a cultura popular paraense e pq não, brasileira? Afinal, o todo não existe sosinho.
ResponderExcluir"O carimbó Nunca morre" (Verequete)
Obrigada.
Ano passado, num domingo de Junho, fui à Praça da República fazer o que todos os belenenses fazem por lá... passear, jogar conversa fora, comprar alguma coisa, comer besteira, essas coisas. Naquele dia, fui surpreendida pela presença do mestre Verequete em pessoa. Havia uma barraquinha em frente ao Waldemar Henrique, na qual algumas pessoas ligadas a ele vendiam seu CD. Ele já estava debilitado, quase não falava, acho até que nem entendia direito as coisas. Eu ainda tive a ingenuidade de pedir que meu CD fosse autografado; ele apenas riscou algo ilegível. Ali eu vi que nós já tinhamos perdido uma referência cultural inestimável... para o Tempo, para as vicissitudes, para a falta de políticas culturais, para ele próprio?? Sei lá, sabe. E nem importa mais saber... porque, no fim das contas, a perda foi só física e um dia todos nós iremos perder, bem como sermos perdidos. O que vai contar é a obra. A obra sempre falará mais alto. E a obra de mestre Verequete nunca morrerá, disso eu também tenho certeza desde aquele domingo (pra variar) ensolarado de Junho.
ResponderExcluirThaís, quando pesei em ecrever sobre Verequete, eu me lembrei de uma apresentação que ele fez na Unama da Br, um pouco antes de eu ir para São Paulo. A voz forte de Verequete fez com todos saíssemos de sala para assistir a sua apresentação. Acho legal você ter postado este seu comentário, pois ele revela que mesmo sem a força da indústria cultural, Verequete esteve e estará sempre presente em nosso cotidiano.
ResponderExcluirIvânia Neves
Não conheci muito bem o Rei dos Tambores, nem nunca tive o privilégio de prestigiar uma apresentação sua ao vivo. Mas, me lembro muito bem quando criança eu escutava tocar nas festas das escolas ou nas festas de rua a música "Chama Verequete", todo aquele pessoal caindo no ritmo do carimbó era muito envolvente. Que sua obra, sua vida e sua trajetória ainda permanceça viva por muito tempo.
ResponderExcluirNosso Mestre Verequete deixa saudade. Saudade boa. Esse compôs felicidade e sua música a distribuiu. Simples, alegre, humilde. Agora, que aproveitemos o seu exemplo, sua luta e sua música, sempre!
ResponderExcluirProfessora Ivânia e alunos, parabéns pelo blog.
Beijos, Renato Malcher.
no batuque do carimbó... Vossa majestade, Mestre Verequete!
ResponderExcluirCerteza que essa estrela agora vai brilhar em outras constelações.
ResponderExcluirPatrícia
Que bom registrar ou reverenciar nossos ídolos amazônicos. o Mestre Verequete é uma expressão do carimbó. Precisamos divulgar, mostrar a "cara" do Pará para o Brasil e o mundo. Quem somos, o que fazemos, quais nossas raízes e histórias.
ResponderExcluirAcredito que o blog dará voz e vez a esses personagens importantes do nosso Estado.
Profa. Alda Costa