quinta-feira, 21 de março de 2013

MEMÓRIAS TUPI EM NARRATIVAS ORAIS NO RIO TAJAPURU MARAJÓ DAS FLORESTAS - PA



Programa de Mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura

GEDAI – Grupo de Pesquisa Mediações e Discursos com Sociedades Amazônicas


MEMÓRIAS TUPI EM NARRATIVAS ORAIS NO RIO TAJAPURU MARAJÓ DAS FLORESTAS – PA

Joel Pantoja


BANCA EXAMINADORA:
Orientadora: Profª Drª Ivânia dos Santos Neves (UNAMA)
Professor /co-orientador Dr. Agenor Sarraf Pacheco (UFPA)
Professora Drª. Maria do Rosário V. Gregolin (UNESP – Araraquara)
Professor Dr. Nilton Milanez (UESB)
Professor Dr. Marcos André Dantas da Cunha (UFPA)


Local: Casa da Memória – Unama Alcindo Cacela, Bloco D – 5º. Andar
                       Data: 18/03/2013
                       Horário: 17:00


Resumo: A primeira parte desta dissertação de mestrado está voltada para o nosso percurso da pesquisa junto às sociedades amazônicas. Nossa pesquisa consistiu de um extenso levantamento bibliográfico sobre a região e em um trabalho de campo que aconteceu em duas etapas no Marajó das Florestas, às margens do rio Tajapuru, no município de Melgaço-Pa. Na segunda parte, as materialidades que analisamos relativas à história do presente, nesta região, são narrativas registradas em trabalhos pedagógicos e etnológicos, a segunda parte, produzida no trabalho de campo realizado com uma equipe do GEDAI, são narrativas orais contadas por moradores ribeirinhos do rio Tajapuru, coletadas em janeiro de 2012. O objetivo consistiu em analisar como estas narrativas, com suas dispersões e regularidades, dialogam com uma memória Tupi, que encontrou formas de resistências no cotidiano das sociedades marajoaras contemporâneas. A posição e o lugar que assumimos, a partir da orientação teórica da Analise do Discurso, especialmente os estudos sobre identidade e história, de base foucaultiana, permitiu ser possível, sim, pensar em uma memória discursiva Tupi, em suas dispersões e regularidades presentes nas narrativas de narradores ribeirinhos, apesar das relações de poder que implicam a nomeação do seja ser “ribeirinho” na Amazônia Paraense.
Palavras-chave: Colonialidade; Mediações; Discursos, Melgaço


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