sábado, 23 de janeiro de 2010

Emo: do começo aos nossos dias

Caio Portal
Igor Gurjão
Nirvea Almeida
Ronaldo Pizate 4PP11
EMO: pessoa depressiva que busca transmitir seu estado espiritual regado a roupas escuras, franjas, maquiagens e muito emocore, certo?
Bom, pelo menos é o que dizem por aí.
Em meados de 2003 uma onda atingiu em cheio as grandes cidades brasileiras, o hardcore tocado em um tom mais sentimental (emotional hardcore, emocore) agora já não influenciava apenas no exterior. Adolescentes ou “quase adolescentes” brasileiros passaram a seguir o estilo. Não apenas o modo de se vestir ou o estilo musical, o que se tornava evidente até então era o estilo de vida que aparentemente esses jovens escolheram levar. Os olhos pintados, franjas, roupas até então escuras, eram formas de expressar sua identidade. Ali dentro não havia um adolescente “comum”, e sim um adolescente mais sensível, que em meio à caótica sociedade buscava respostas, expressando seus ideais desde o modo de se vestir até a sexualidade.
Muito bem, estaria logo acima a descrição “literal” de um emo, porém, como o ele se comporta nas pequenas cidades como Belém? O que se vê aqui desse modo de vida? Visando que pelo menos seis anos já se passaram desde a chegada do movimento, como o mesmo se encontra hoje?
Antes de prosseguir, algo merece destaque. Após a “invasão” do estilo emocore no Brasil, um novo visual entre os emos surgiu: alguns passaram a trocar as roupas escuras e melancólicas por vestimentas coloridas e alegres, o que logo de cara quebrou essa imagem de que emos são pessoas tristonhas que vivem de mal com a vida. O visual é baseado em uma moda japonesa. Ainda assim, a visão que se tem dessa juventude é sempre a mesma: choro, sofrimento, crise, homossexualismo (ainda explicaremos)...
É típico, o que ganha destaque nas grandes cidades acaba absorvido tempos depois pelas cidades menores, o que é o caso de Belém. Muitos diriam que isso “é uma pena, como sempre Belém atrasada, e sempre querendo copiar, ô cidadezinha essa”, porém, outros diriam que é graças a tal fato que essa “tribo urbana” intitulada “emo” se encontra dessa forma na cidade hoje.
Dessa forma como?
Buscar informações sobre a “cultura emo” em Belém é quase tão difícil quanto descrever o próprio emo que aqui habita. Como assim? Já já você vai saber o porquê.

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