sábado, 10 de outubro de 2009

Um futuro de riquezes sem devastação

A matéria que discutiremos, intitulada “Um futuro de riqueza sem devastação”, faz parte de uma edição Especial da Revista Veja sobre a Amazônia, que de especial tem pouco além do titulo. O conteúdo da revista, em geral, é generalizador e, arriscaria dizer, até tendencioso.

Já nas primeiras linhas podemos perceber o rumo que a discussão irá tomar, uma vez que o perceptivo repórter implica que o “homem da Amazônia” prioriza a qualidade de vida do Sudeste em detrimento de viver sua própria vida. A matéria enumera uma série de problemas não solucionados pelo próprio amazonense e depois insinua que devemos confiar que um belo dia um ímpeto de boa vontade cairá sobre nossos governantes. Esse seria o inicio para os problemas da região, certo? Errado. Aí então nos deparamos com a dúvida maior: “qual será a vocação econômica da Amazônia?”. Como se não existisse economia e mesmo com todos os problemas supostamente solucionados ainda não haveria. O máximo que chegaríamos após a solução dos problemas básicos da Região Norte seria uma vocação. Ou melhor, a descoberta de uma.

As soluções milagrosas propostas pela revista são investir mais no turismo da região amazônica e investir também na recuperação das terras exauridas.

Acredito que a verdadeira solução para o “homem da Amazônia” seria, primeiramente, deixar a condição de “ser ajudado” pelo resto do Brasil e do mundo e começar a se ajudar. Um bom começo seria defender sua própria imagem e reagir a ataques passivo-agressivos mascarados de reportagem. Se nada disso funcionar poderíamos fazer uma coleta de uns vinte jacarés, trinta tracajás e vários quilos de pirarucu salgado pra tentar levantar a economia.

Ana Paula de Melo Freitas 4JLN11

Um futuro de riqueza sem devastação
É de uma extrema falta de conhecimento, e o mínimo de inteligência falar de Amazônia sem se quer cita Belém, que é a metrópole da Amazônia.
Apesar da falta de infra-estrutura de toda a Amazônia e não uma só parte dela, não se pode excluir o Pará do mapa turístico, pois o Pará ainda é um dos lugares mais visitados da Amazônia. Dizer que o Pará é terra sem lei, é dar tiro no próprio pé, pois São Paulo e Rio de Janeiro não são muitos diferentes, o que falta não são leis, e sim contingente, para suprir a necessidade e carência do estado de segurança publica mais efetiva.
O governo do Pará investe pouco em turismos, o que é um pecado, pois com tanta riqueza e beleza daria para o estado se sustentar só com o turismo. Não queremos defender o Pará por sermos natural do mesmo, mais queremos que a justiça seja feita.
A edição da Veja Amazônia, foi à série de reportagem mais discriminatória já vista do Pará, um amontoado de reportagens sem um estudo prévio para se compreender o que é Amazônia. Homem da Amazônia não estar só no Amazonas, e sim em todos os estado que fazem parte da Amazônia o que inclui o Pará, excluído da reportagem Veja Amazônia. Que mostra homens, vindo de outros estados, tentarem a vida na Amazônia, e não mostra o maior nativo das terras amazônicas o índio.
Uma das formas de combate ao desmatamento são os projetos,
Um dos mais importantes é desenvolvido pela EMBRAPA, que buscam contribuir para a ampliação na adoção de sistemas agroflorestais como opções à ocupação de áreas já desmatadas na Amazônia, em especial aquelas em diferentes graus de degradação, através de ações programadas em quatro projetos, que abordarão respectivamente, o diagnóstico de causas de degradação de diferentes sistemas de uso da terra vigentes; a proposição de sistemas agroflorestais voltados à recuperação de áreas degradadas; desenvolvimento de estratégias participativas de delineamento e implantação de sistemas agroflorestais voltados à recuperação de áreas degradadas; definição de indicadores de degradação e de sustentabilidade para sistemas tradicionais e alternativos.
As soluções milagrosas propostas pela revista são investir mais no turismo da região amazônica e investir também na recuperação das terras exauridas.
Acreditamos que a verdadeira solução para o “homem da Amazônia” seria, primeiramente, deixar a condição de “ser ajudado” pelo resto do Brasil e do mundo e começar a se ajudar. Um bom começo seria defender sua própria imagem e reagir a ataques passivo-agressivos mascarados de reportagem. Se nada disso funcionar poderíamos fazer uma coleta de uns vinte jacarés, trinta tracajás e vários quilos de pirarucu salgado pra tentar levantar a economia.

Ana Paula de Melo Freitas 4JLN11
Denis Cardoso Baima
Elza Ribeiro Vieira

Um comentário:

  1. Ivania, ficou um pedacinho estranho no meu texto.É esse trecho aqui:"Esse seria o inicio para os problemas da região, certo? Errado. Aí então nos deparamos com a dúvida maior: “qual será a vocação econômica da Amazônia?”.
    Na verdade é o inicio da solução para os problemas.
    PS: vou comentar em outros posts pra nao fik só a correção =)
    Bjs
    Ana Paula Freitas

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