sexta-feira, 12 de agosto de 2011

DIVIDIR OU NÃO DIVIDIR: EIS A QUESTÃO?


Imagem: Sandro Moreira, 2011
 Foi aprovado pela Câmara dos Deputados o plebiscito realizado no estado que decidirá se o Pará será dividido ou não. Caso ocorra a divisão, será criado o estado do Tapajós no oeste e Carajás no sul e sudeste. A eleição terá o prazo de seis meses para ocorrer. A data da votação será no dia 11 de dezembro.
Caso ocorra a divisão as maiores reservas minerais e os pontos principais da Companhia Vale do Rio Doce ficariam instalados na região do estado de Carajás que teria a maior mina produtora de minério de ferro do mundo. Tapajós teria as mais importantes reservas de cobre e níquel também exploradas por essa empresa e ao estado do Pará sobrariam apenas reservas de bauxita.
Especialistas afirmam que a divisão resultaria em uma melhor gestão sim, e que o estado do Pará teria perfeitas condições de se sustentar. Porém, a criação de mais dois estados e toda infraestrutura necessária resultaria em um rombo nos cofres públicos. Pois, os dois novos estados não conseguiriam criar toda a estrutura necessária.
A situação tem duas vertentes, por um lado é economicamente impossível a criação dos dois estados sem prejudicar todo o país com os gastos necessários sem contar a demora para a estruturação. Os recursos seriam divididos o que provocaria uma precariedade nos três estados. De outro, há a problemática de ser um estado muito extenso e os serviços não chegam a grande parte das cidades distantes da capital, com a criação dos outros estados os serviços seriam divididos igualmente entre toda a população o que gera qualidade de vida.


Textos dos alunos de jornalismo UNAMA: Angeline Rocha, Sandro Moreira

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